CNI defende mudanças em leis trabalhistas e cogita aumentar jornada de trabalho para 60 horas semanais
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O presidente da CNI citou como exemplo a França, onde leis trabalhistas estão sendo discutidas “No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36, passou para a possibilidade de até 60 horas de trabalho semanal e até 12 horas diárias de trabalho”, defendeu.
De acordo com Andrade, a França perdeu competitividade na indústria em relação aos demais países europeus. “Agora, está revertendo e revendo suas medidas, para criar competitividade. O mundo é assim e temos de estar aberto para fazer essas mudanças. Ficamos ansiosos para que essas mudanças sejam apresentadas no menor tempo possível”, explicou.
Mudanças na lei trabalhista e Previdência Social
Para Robson Andrade considerando que neste ano o déficit será de R$ 170 bilhões haverá crescimento nas despesas governamentais em algumas áreas. Segundo ele a iniciativa privada estaria “ansiosa” para ver medidas duras e difíceis de serem apresentadas. Andrade também defendeu reformas em relação à Previdência Social. “Tem de haver mudanças na Previdência Social. Caso contrário, não teremos no Brasil um futuro promissor”, concluiu.
Para a advogada Patrícia Marangoni as mudanças na área trabalhistas trariam benefícios aos empregadores. “A flexibilização de algumas matérias nessa área trabalhista, permitindo que empregados e empregadores possam negociar seus contratos com maior liberdade, são de extrema importância, especialmente, nesse momento de instabilidade econômica”, defende.
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