Estagnação na economia estimula abertura de novos negócios
Especialistas indicam caminhos para ter êxito na criação de empresas
Mesmo com a recessão econômica, no último ano foram criadas quase duas milhões de novas empresas no Brasil, de acordo com a Serasa Experian. O número de 1.963.952 representa aumento de 5,3% comparado com os novos empreendimentos registrados em 2014 (1.865.183), motivado pelo surgimento de novos microempreendedores individuais (MEIs) tanto pelos incentivos fiscais e menor burocracia como pela perda de postos de trabalho. Mas a dúvida que pairam aos novos empreendedores é de que profissionais se cercar para ter êxito no novo negócio? De acordo com especialistas, a primeira necessidade é de um contador para formalizar toda a documentação. Em segundo caso, um profissional da área jurídica vai dispor de informações precisas para assessorar o novo empreendedor. “Apesar de muitos considerarem a contratação de um advogado apenas quando acontecem problemas, orientamos que o profissional vai ser essencial para fazer uma análise do negócio, um planejamento de toda a documentação e fornecer informações para conduzir juridicamente de forma correta a empresa”, explica a advogada do escritório Andréia Dota Vieira, Ana Paula De Luca.
Para a escolha de um profissional jurídico de confiança, Ana Paula sugere que o advogado tenha experiência e qualificações no segmento da empresa. “O ideal é que o escritório já trabalhe ou atue com companhias do mesmo porte”, afirma.
Conheça seis dicas importantes de especialistas:
1) Todo início de negócio gera muitas despesas. Esclareça pelo que exatamente o vai ser cobrado pelo advogado. Profissionais podem querer cobrar por qualquer comunicação ao cliente, inclusive telefonemas.
2) Combinem valor e frequência dos pagamentos
3) Observe se os profissionais já sofreram sanções disciplinares pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
4) Apresente todo o negócio ao advogado. O profissional precisa conhecer os produtos ou serviços oferecidos, o site, como será o contato com o cliente, etc.
5) Direito do Consumidor: para evitar dor de cabeça com processos, o advogado deve fazer com que o negócio não induza o empresário ao erro e deixar a empresa alinhada com o Código de Defesa do Consumidor.
6) Contratos: o jurista vai exteriorizar as obrigações e responsabilidades entre as partes, para que se evite riscos no futuro.
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